Um tema recorrente na pauta de muitos lojistas é esse tal de “cashback”. Em português, algo como, “dinheiro de volta”, ou seja, ir às compras tendo parte do dinheiro gasto de volta.

É, aliás, um serviço que vem ganhando cada vez mais adeptos e expansão aqui no Brasil. E, aos olhos dos consumidores e shoppers, a ideia de poder fazer suas compras sabendo que terá parte do seu dinheiro gasto de volta, no geral, tem sido muito bem avaliada e desejada. De acordo com pesquisas de mercado, mais de 30% das pessoas afirmam que o cashback é a sua forma favorita de promoção.

O CashBack, começou em alguns países como Estados Unidos, Reino Unido, nos anos 90. Aqui no Brasil, empresas como PagBank e PicPay são grandes conhecidas pelos fãs do cashback. Hoje, segundo dados do Sebrae, cerca de 6,4 milhões de estabelecimentos estão cadastrados nesses programas.

Há várias modalidades, algumas, permitem ao cliente receber o dinheiro de volta na própria conta, outras, que o dinheiro fique armazenado em uma espécie de "conta corrente" vinculada à própria empresa e que poderá ser usada para abater o valor de futuras compras.

Essa devolução é normalmente calculada sobre uma porcentagem que varia de empresa para empresa. Algumas oferecem 0,5%, 5%, 10% ou até 100% do seu dinheiro de volta.

Tudo depende do site que disponibiliza esse serviço, das lojas parceiras e de quais produtos foram selecionados.

Para o consumidor, uma grande vantagem está em ser uma forma mais flexível de conceder benefícios: dá ao cliente a liberdade de escolha.

Mas será que vale realmente a pena investir nesta modalidade? Quais os desafios e cuidados?

Os programas de cashback são, sem dúvida, uma das estratégias de vendas.

Na prática, funciona como uma espécie de incentivo à compra, pois já que os clientes terão parte do dinheiro de volta, aquele produto acaba saindo mais barato ao consumidor o que o estimula a comprar mais.

Há ainda, o fator recompra. Quando as pessoas enxergam um real benefício ao receberem dinheiro de volta, a tendência é que elas voltem a comprar.

Principais ganhos:

-Aumento de visibilidade: ao oferecer esse tipo de benefício aos clientes, as empresas ganham destaque no mercado, atraindo a atenção de potenciais consumidores. A ideia de receber dinheiro de volta desperta o interesse das pessoas, tornando-as mais propensas a conhecer e se envolver com a marca.

-Crescimento da base de clientes: Aqueles que já experimentaram os benefícios desse programa tendem a compartilhar a experiência com outras pessoas, recomendando a empresa ou os produtos que oferecem cashback.

  • Fidelização de clientes:

Ao oferecer cashback, as empresas demonstram que valorizam seus clientes, recompensando-os por suas compras. Dessa forma, cria-se um sentimento de lealdade dos shoppers, que tendem a comprar novamente, sendo assim, fidelizados.

  • Aumento de vendas/ticket:

Com a perspectiva de receber parte do dinheiro de volta, os consumidores são incentivados a gastar mais, escolhendo produtos adicionais ou de maior valor, impulsionando um aumento de vendas para as marcas.

  • Coletar dados de clientes:

Além dos benefícios comerciais, o cashback também oferece a oportunidade de coletar dados dos clientes. Ao participar de programas de cashback, os consumidores geralmente precisam se cadastrar e fornecer informações pessoais. Isso permite que as empresas obtenham insights valiosos sobre seu público-alvo, como preferências de compra, hábitos de consumo e dados demográficos.

Além das vantagens citadas acima, veja um exemplo prático dos benefícios com a plataforma Izio&Co.

Para entender e quantificar os benefícios de se trabalhar com a ferramenta, a IZIO&CO rodou um estudo com 29 redes de varejo e mais de 1 milhão de shoppers e que comprovam a eficiência e os benefícios de se trabalhar com cashback:

  1. Melhora o fluxo de caixa. Como o benefício é aplicado futuramente e não no ato da compra como P2, o varejo tem melhor gestão do fluxo de caixa.
  2. Rentabilidade: em média, 15% do cashback distribuído não é utilizado, retornando para o caixa do varejista. Além disso, ao oferecer cashback de forma segmentada, o supermercado consegue ser mais assertivo com o orçamento ao não oferecer oferta para quem já comprou o produto de qualquer forma.
Principais resultados:
  1. Clientes que recebem cashback aumentam em 83,4% em média o gasto médio.
  2. Clientes que recebem cashback aumentam a frequência em 57,5%.
  3. Clientes que recebem cashback aumentam em 17,6% o ticket médio.
E por onde começar?

Para começar, o primeiro passo é buscar um parceiro de negócios, com uma plataforma de cashback, pois é ela quem vai intermediar todo o processo. A plataforma vai intermediar a compra pelo seu cliente e a sua disponibilização do produto, e gerenciar quanto esse cliente vai ter de desconto.

Um exemplo, é o cashback da IZIO&Co, que permite que o cliente faça campanhas de cashback por produto, pack virtual e ticket. Se você deseja saber mais sobre como implementar o cashback em sua empresa e aproveitar todos esses benefícios para impulsionar suas vendas de maneira significativa, entre em contato com a equipe da IZIO&CO!

Fátima Merlin

Sobre o autor

Fatima Merlin é fundadora e CEO da Connect Shopper, Conselheira, Board Advisor, Mentora, Palestrante e Advisor da IZIO&Co. Mestre em comportamento do consumidor, MBA em Marketing, economista, especializada em varejo, pesquisa em marketing, gerenciamento por categoria e shopper atuando há mais de 30 anos nestas áreas. Professora de Varejo, Pesquisa de Marketing e Comportamento do Consumidor. Desenvolveu carreira executiva em varejista farma, supermercados, na Associação Brasileira de Supermercados e Kantar WorldPanel. É articulista em diversas revistas especializadas como SuperHiper, Super Varejo, Supermercado Moderno e Guia das Farmácias. Palestrante em diversos eventos empresariais e instituições de renome. Autora dos livros: Meu cliente não voltou, e agora? e Shoppercracia e versão em inglês via ebook Shoppercracy e Varejo Conectado: Decisões Orientadas por Dados, pela editora Poligrafia.